As espécies ameaçadas são todas as plantas e todos os animais que correm o risco de extinção. Essa situação ocorre principalmente devido à perda e à degradação do habitat, mas também é causada por outros fatores como: a poluição, as alterações climáticas e as espécies exóticas invasoras, entre outros. No entanto, a biodiversidade é indispensável para manter ecossistemas saudáveis e para a vida humana.
Com o objetivo de preservar as espécies ameaçadas de extinção, a UE pretende melhorar e preservar a biodiversidade. Numa resolução de janeiro de 2020, o Parlamento solicitou que a Estratégia de Biodiversidade da UE para 2030 seja ambiciosa, que inclua a abordagem das principais causas da perda de biodiversidade, e que estabeleça metas juridicamente vinculativas para a UE e para os Estados-Membros.
Numa altura em que a Comissão Europeia começa a desvendar a sua nova estratégia para 2030, saiba mais sobre as espécies ameaçadas e a perda de biodiversidade na Europa.
Espécies ameaçadas na Europa
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) criou a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da Europa de modo a apelar à ação para tentar salvar as espécies.
Das 1677 espécies europeias em risco de extinção, as mais ameaçadas são os caracóis, as amêijoas e os peixes.
Mais de metade das árvores endémicas da Europa, incluindo a castanha-da-índia, a Heberdenia excelsa e o sorbus estão sob ameaça e cerca de um quinto dos anfíbios e répteis estão em perigo.
A raposa ártica, o visão-europeu, a foca-monge mediterrânica, a baleia-franca-do-atlântico-norte e o urso polar estão atualmente entre os mamíferos mais ameaçados da Europa.
Os polinizadores também estão em declínio. Uma em cada 10 espécies de abelhas e borboletas europeias está ameaçada de extinção.
Espécies extintas na Europa
De acordo com a UICN, a partir de 2015, 36 espécies foram declaradas extintas na Europa, incluindo muitos peixes de água doce, várias outras espécies de Coregonus (um tipo de salmão), o molusco de água doce Graecoanatolica Macedonica (um pequeno caracol de água doce exclusivo do Lago Dojran na Macedónia), e a Pensée de Cry (uma flor roxa).
No que diz respeito aos mamíferos, o auroque (um tipo de bovino selvagem de tamanho grande) e o Pica-da-Sardenha (um primo do coelho) foram considerados extintos nos séculos XVII e XVIII, respetivamente.
É necessária mais investigação para avaliar a situação, em especial a das abelhas, dos mamíferos marinhos e dos peixes, entre outros.
Fonte: Parlamento Europeu