A fim de reforçar a resiliência financeira da Ucrânia no contexto da guerra de agressão russa, a Comissão Europeia propôs duas soluções para responder às necessidades de financiamento da Ucrânia para 2026-2027: empréstimos da UE e um empréstimo associado a reparações. As duas soluções assentam num conjunto abrangente de cinco propostas legislativas. A Rússia continua a não mostrar vontade de se empenhar numa paz justa e sustentável e a pressão sobre os recursos da Ucrânia continua a aumentar, o que torna ainda mais vital o apoio sustentado da UE.
As soluções propostas são um passo fundamental na concretização do compromisso assumido pelo Conselho Europeu de 23 de outubro de 2025: responder às futuras necessidades orçamentais e de defesa da Ucrânia. As propostas baseiam-se nas opções apresentadas pela Presidente Ursula von der Leyen em 17 de novembro de 2025, na sequência do apelo do Conselho Europeu à Comissão para que esta apresentasse opções de apoio financeiro à Ucrânia, e nos debates que se seguiram com os Estados-Membros.
O pacote foi concebido para dar resposta à evolução das necessidades de financiamento da Ucrânia de forma flexível e eficaz, independentemente da situação no terreno, quer o país esteja em guerra ou em paz. É apresentado num contexto de intensificação dos ataques da Rússia à Ucrânia e às suas infraestruturas, de aumento dos ataques de guerra híbrida em todos os Estados-Membros da UE e de incursões no espaço aéreo da UE e da NATO.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou: «Com as propostas hoje apresentadas, garantiremos que a Ucrânia dispõe dos meios necessários para se defender e conduzir negociações de paz numa posição de força. Apresentamos soluções para ajudar a cobrir as necessidades financeiras da Ucrânia nos próximos dois anos, apoiar o seu orçamento do Estado e reforçar a indústria de defesa, bem como a integração do país na base industrial de defesa europeia. Propomos a criação de um empréstimo associado a reparações, utilizando os saldos de caixa dos ativos russos imobilizados na UE, com salvaguardas fortes para os nossos Estados-Membros. Estamos a aumentar o custo da guerra de agressão para a Rússia e isto deverá ser um incentivo adicional para a Rússia se empenhar na mesa das negociações.»
Mais informações no comunicado de imprensa completo.