Seminário internacional em Santa Maria da Feira contou com a presença do Comissário Europeu para a Equidade Intergeracional, Juventude, Cultura e Desporto e da Ministra da Cultura, Juventude e Desporto.
O seminário internacional “Redes Culturais num mundo em mudança. O que são e para que servem?”, realizado esta quarta-feira, em Santa Maria da Feira, reuniu algumas das principais entidades e figuras do panorama cultural nacional e europeu para uma reflexão profunda sobre o papel das redes culturais europeias no contexto atual.
Durante o seminário, foram debatidos temas como o contributo da cultura para o desenvolvimento territorial, a resiliência democrática das redes face à polarização social, e os instrumentos europeus de apoio ao setor. Destaque ainda, para o envolvimento de representantes de redes culturais nacionais, que partilharam os seus desafios e as formas de colaboração institucional no setor.
Glenn Micallef, Comissário Europeu para a Equidade Intergeracional, Juventude, Cultura e Desporto, apresentou o ponto de situação da Bússola da Cultura para a Europa — um quadro estratégico abrangente para a política cultural da UE e uma visão ambiciosa para afirmar a cultura como alicerce da democracia e motor de transformações sustentáveis.
“A cultura é fundamental para a Europa, forma a nossa identidade e através da cultura expressamos os nossos valores. O recente inquérito Eurobarómetro sobre a cultura revela que a cultura é o principal fator de união dos cidadãos da UE. Este seminário demonstrou que a cultura deve ocupar um papel central nas políticas europeias. É nas redes locais, que a cultura realmente vive e se transforma, interligando pessoas e comunidades e garantindo que todas as vozes são ouvidas”, afirma Glenn Micallef, Comissário Europeu. “Devemos criar as condições ideais para que a cultura floresça e se torne um catalisador do projeto europeu, refletindo a riqueza e a diversidade da nossa união, enraizada nas comunidades locais. É esse o espírito do Culture Compass: posicionar a cultura no centro da decisão política da UE, apoiando quem faz a cultura acontecer dia após dia, projetando os nossos valores comuns e ligando-nos ao mundo.”