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Presidente Ursula von der Leyen discursa sobre a Presidência portuguesa: a Europa deve estar do lado certo da história e da humanidade

Na perspetiva da Cimeira Social do Porto, em maio, a presidente Ursula von der Leyen declarou: «As nossas regras atuais baseiam-se em realidades antigas. Já não refletem a velocidade e a escala das transformações que estamos a viver. Assim, à medida que ultrapassarmos a pandemia, prepararmos as reformas necessárias e acelerarmos a dupla transição ecológica e digital, considero que chegou o momento de adaptar também o conjunto de regras sociais. Um conjunto de regras que assegura a solidariedade entre gerações. Um conjunto de regras que recompensa os empresários que cuidam dos seus trabalhadores. Que se centra no emprego e abre oportunidades. Que coloca as competências, a inovação e a proteção social em pé de igualdade.» Falando para os deputados do Parlamento Europeu no hemiciclo, a presidente sublinhou a adequação de uma abordagem europeia unida e comum à pandemia: «Estarmos unidos na questão das vacinas, todos os 27 Estados-Membros, foi a escolha certa. Ao trabalhar em conjunto, a Comissão conseguiu assegurar a mais vasta carteira de vacinas do mundo.» 2,3 mil milhões de doses de vacinas garantidas são mais do que suficientes para a Europa e a nossa vizinhança. A presidente referiu igualmente a importância de apoiar os países vizinhos para começarem a vacinar os seus trabalhadores de primeira linha, dos Balcãs Ocidentais à Parceria Oriental e até aos nossos parceiros africanos: «É por isso que a Comissão propõe um mecanismo da UE para a partilha de vacinas, que vai permitir canalizar as vacinas diretamente ou através do mecanismo COVAX, para o qual a UE é o maior contribuinte. Não é só uma questão de solidariedade, mas também um interesse próprio. Só vamos poder sair desta pandemia juntos. Isto aplica-se à nossa saúde, às nossas economias e cadeias de abastecimento, e também à nossa credibilidade e influência geopolíticas. Estou determinada em que a Europa esteja do lado certo da história e da humanidade.» Nesta «corrida contra o tempo», instou também os Estados-Membros da UE a acelerarem os seus esforços de vacinação, a apoiarem as empresas envolvidas no aumento da sua capacidade de produção e a acompanharem a propagação de novas variantes. A presidente reiterou igualmente a necessidade de preservar o mercado único e manter as fronteiras abertas, e salientou a necessidade de uma «abordagem comum à testagem, ao rastreio, às viagens e às fronteiras», com base nas propostas da Comissão. O discurso pode ser visto aqui e lido na íntegra em inglês, francês, alemão e na versão original. Conferência de imprensa no canal EbS com presidente Ursula von der Leyen, presidente do Parlamento Europeu, Sassoli, e primeiro-ministro António Costa.

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Na perspetiva da Cimeira Social do Porto, em maio, a presidente Ursula von der Leyen declarou: «As nossas regras atuais baseiam-se em realidades antigas. Já não refletem a velocidade e a escala das transformações que estamos a viver. Assim, à medida que ultrapassarmos a pandemia, prepararmos as reformas necessárias e acelerarmos a dupla transição ecológica e digital, considero que chegou o momento de adaptar também o conjunto de regras sociais. Um conjunto de regras que assegura a solidariedade entre gerações. Um conjunto de regras que recompensa os empresários que cuidam dos seus trabalhadores. Que se centra no emprego e abre oportunidades. Que coloca as competências, a inovação e a proteção social em pé de igualdade.» Falando para os deputados do Parlamento Europeu no hemiciclo, a presidente sublinhou a adequação de uma abordagem europeia unida e comum à pandemia: «Estarmos unidos na questão das vacinas, todos os 27 Estados-Membros, foi a escolha certa. Ao trabalhar em conjunto, a Comissão conseguiu assegurar a mais vasta carteira de vacinas do mundo.» 2,3 mil milhões de doses de vacinas garantidas são mais do que suficientes para a Europa e a nossa vizinhança. A presidente referiu igualmente a importância de apoiar os países vizinhos para começarem a vacinar os seus trabalhadores de primeira linha, dos Balcãs Ocidentais à Parceria Oriental e até aos nossos parceiros africanos: «É por isso que a Comissão propõe um mecanismo da UE para a partilha de vacinas, que vai permitir canalizar as vacinas diretamente ou através do mecanismo COVAX, para o qual a UE é o maior contribuinte. Não é só uma questão de solidariedade, mas também um interesse próprio. Só vamos poder sair desta pandemia juntos. Isto aplica-se à nossa saúde, às nossas economias e cadeias de abastecimento, e também à nossa credibilidade e influência geopolíticas. Estou determinada em que a Europa esteja do lado certo da história e da humanidade.» Nesta «corrida contra o tempo», instou também os Estados-Membros da UE a acelerarem os seus esforços de vacinação, a apoiarem as empresas envolvidas no aumento da sua capacidade de produção e a acompanharem a propagação de novas variantes. A presidente reiterou igualmente a necessidade de preservar o mercado único e manter as fronteiras abertas, e salientou a necessidade de uma «abordagem comum à testagem, ao rastreio, às viagens e às fronteiras», com base nas propostas da Comissão. O discurso pode ser visto aqui e lido na íntegra em inglês, francês, alemão e na versão original. Conferência de imprensa no canal EbS com presidente Ursula von der Leyen, presidente do Parlamento Europeu, Sassoli, e primeiro-ministro António Costa.

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